sábado, 26 de outubro de 2019

O empresário da construção civil Giorgio Del Nero estava contente. Após muita negociação. conseguira comprar um conjunto de instalações industriais abandonadas a décadas num bairro nobre de Belo Horizonte. Não eram prédios antigos de interesse histórico, apenas velhos galpões e escritórios construidos sem estética que comprou de "porteira fechada", ou seja, incluindo tudo que estava dentro da propriedade: teares industriais obsoletos e enferrujados além de cacarecos cheios de cupins. Iriam direto para o forno da siderúrgica e o lixo.
Homens da sua construtora iam coletando os entulhos menores nos caminhões enquanto empilhadeiras removiam os teares da antiga tecelagem abandonada. Giorgio coordenava os trabalhos de remoção para poderem iniciar a demolição quando um operário o chamou para ver algo num cômodo dentro de um dos galpões.
Era uma espécie de caixa de alvenaria lacrada com tijolos que ao ser aberta trouxe uma velha motocicleta a luz. Giorgio se abaixou, viu a lente trincada da lanterna dianteira e examinou a moto mais um pouco limpando uma grossa camada de pó do tanque revelando o emblema da sua marca: "Indian". Ele tinha certo conhecimento de motocicletas antigas e falou: - Posso estar enganado, mas é uma Indian Chief americana!
Por ser uma raridade valiosa, ele ligou ao corretor que intermediou a negociação do imóvel, que lhe disse: - O antigo proprietário assinou termo de venda com tudo que estivesse lá, e não falou nada de moto. Assim, é sua!
Naquele mesmo dia, ele fez contato com Jairo, um mecânico de motos amigo seu, que foi prontamente buscá-la. Ele falou ao examina-la: - É uma motocicleta Chief  Big Twin 80 1953, raríssima! - olhou-a mais um pouco: - Veja isto Giorgio: o odômetro mostra que ela  não rodou quase nada! Coisa fácil de arrumar.
Assim, puseram a moto na traseira da camionete de Jairo, que saiu levando-a à sua oficina.
Giorgio ficou feliz pelo achado. Gostava de motos, e já a imaginava restaurada quando um dos operários lhe trouxe uma fotografia encontrada no cubículo onde estava a moto . Era a foto de um adolescente ao lado da Indian com uma data escrita à caneta: 1955. Quem seria o garoto?
Dias depois ele foi à oficina conferir os reparos. Jairo o recebeu e foi explicando que foi preciso desmontá-la inteiramente, mas a restauração não seria difícil porque estava tudo praticamente intacto. Lubrificação, troca de algumas peças, verificação de freios e parte elétrica, troca de pneus, que estavam ressecados e a velha Big Twin voltaria a rodar. Giorgio observou que ele passava a mão no pescoço, aparentemente sentindo dor. Ele disse que era apenas problema de coluna.
Ao seu turno, Giorgio procurou saber mais sobre o adolescente da foto, mas o corretor não sabia responder e nem conseguia falar com os antigos donos da tecelagem. O empresário deu ombros e se concentrou no trabalho.
Numa volta â oficina,  Jairo veio recebê-lo com um colar cervical, explicando que as dores aumentaram. Mas podia ficar tranquilo que os reparos estavam em andamento. Giorgio olhou a moto suspensa no cavalete e sorriu satisfeito.

Nas semanas que se seguiram ele foi à oficina várias vezes conferir o andamento da restauração, e ficava feliz ao ver a rápida evolução. - Estou louco para dar a primeira volta! - Jairo respondeu: - dentro de,... Duas semanas... Desculpe, doutor Giorgio; essa coluna está me matando! - queixou-se.

Ele comentava com Ingrid, sua esposa, sobre a Big Twin, como se referia a ela, que seria uma grande surpresa ao seu filho Diego, que estava na Europa, em estudos, mas era aficionado em motocicletas. - Já pensou quando ele voltar e der com esta belezura na garagem? - Ingrid sorriu.
Numa ida à oficina, Jairo não estava e seu sócio Américo, o recebeu explicando: - Fique sossegado, doutor; sua moto será entregue na data prometida. Estamos virando a noite! - ele agradeceu e viu um mecânico trabalhando na Big Twin. Isto o tranquilizou. Américo também se queixava de dores no pescoço, mas dizia que era causada pela posição do corpo no trabalho: - Ossos do ofício, doutor!
Naquela noite, ele segurava a antiga foto na mão: o adolescente devia ter uns quinze ou dezesseis anos, e estava em pé ao lado da moto, segurando o guidão com as duas mãos. Tinha cabelos claros e curtos. Se detendo mais na foto, percebeu que algo tinha sido escrito a lápis  num canto, mas se apagou na superfície brilhante da foto. Giorgio posicionou a foto obliquamente à luz para tentar ver ranhuras feitas pelo lápis; parecia um bilhete ou algo assim. No dia seguinte pediria auxílio para examiná-la com algum recurso digital.
Sempre ia à oficina e a encontrava vazia, apenas com serventes, mas sempre havia um mecânico trabalhando na moto. Ele aproximou e perguntou: - E então, tudo bem aí? - o rapaz respondeu fazendo sinal positivo com a cabeça sem olha-lo. Então Giorgio se afastou para não perturbá-lo. Sabia que alguns mecânicos não eram afeitos à conversas, e achou bom, porque estes eram os melhores.

Em uma semana a moto ficou pronta e ele podia buscá-la. Porém, Diego chegou de viagem de surpresa, e o pai logo lhe falou da Indian,  mostrando etapas da sua restauração e também aquela foto antiga. O rapaz se entusiasmou e disse: - Eu quero ser o primeiro a pilotar esta relíquia, pai! - E saíram rumo à oficina.
Lá estava a Indian Chief Big Twin amarela brilhando como nova, com cromados e raios das rodas reluzentes. - Que fantástico Américo! Parabéns! - olhou em torno: - Onde está Jairo? - ele ia responder mas Diego logo montou na moto e ligou seu motor com um ronco vigoroso. - Nossa, pai! Que máquina! - Giorgio sorriu mas notou algo: - A lente do farol dianteiro, ainda está trincada? - Américo olhou: - É mesmo! Puxa vida, doutor; perdão, eu não notei que quebrou novamente. Vamos ter que esperar mais uns dias, porque esta peça tem que vir dos Estados Unidos.
Diego retrucou: - Ah não!... Quero ir para casa nela, agora! Depois trago de volta para arrumar.
- Está bem, filho! - respondeu Giorgio enquanto o rapaz punha o capacete e acelerava, saindo pelo portão da garagem, mas antes de sair à rua deu voltas no pátio da oficina para se acostumar a maneira de guiá-la.
Américo se desculpava: - Foi um vacilo!... Ah, mas depois do que aconteceu, perdemos um pouco o prumo e tivemos que virar noites nos serviços para dar conta, e o do senhor tinha prioridade!
- Sim, eu vi que sempre havia um mecânico mexendo na moto sempre que vinha aqui, muito calado!... Mas o que aconteceu?
- Bem doutor; evitamos comentar porque foi algo muito triste;  Jairo morreu! - cobriu o rosto com as mãos: - Cometeu suicídio!
- Como é?... Suicídio?
- Sim. - apontou uma viga. - Se enforcou ali. Não sabemos o que o levou a isto. - Giorgio se espantou enquanto ele prosseguiu: - Como trabalho noutra coisa de dia, eu tive que trabalhar na sua moto apenas à noite!
Ele retrucou: -  Mas sempre havia um mecânico mexendo na Big Twin todas as vezes que vim aqui de dia!
- Isto é impossível!... Mesmo o Jairo, só trabalhava nela ao fim do expediente, na tardinha.
- Não, eu vinha sempre por volta do meio dia. Tenho fotos, veja! - ia mostrá-las no celular, mas para sua surpresa, só aparecia a moto sobre o cavalete.
Neste momento Diego saiu à rua dizendo: - Estou craque pai!... Te vejo em casa!
Ele não ouviu-o. - Mas,... Havia um rapaz sempre mexendo nela! Era loiro e,... - Ocorreu-lhe algo absurdo, e lembrou-se da antiga foto: o adolescente de 1955 era loiro.
Subitamente ouviu-se o eco grave de uma freada brusca de caminhão, e gritos...

No sepultamento de Diego, seu pai era um homem destruído. Ingrid sequer conseguiu ia ao cemitério, e teve uma crise nervosa acusando Giorgio pela tragédia. Nem precisava, por que ele se sentia terrivelmente culpado.
Dias depois, no escritório da construtora, ele era a própria imagem da desolação e já pensava em fazer uma reunião de acionistas para comunicar que sairia da presidência do grupo empresarial, pois já não se sentia capaz. Sua esposa já falava em separação, e ele havia saído de casa. O mundo desmoronava ao seu redor.
Numa tarde, ele tentava se concentrar no trabalho quando a secretária entrou e lhe entregou um envelope enviado pelo designer gráfico que examinou a foto de 1955. Irritado, ele o jogou na mesa. - Que importa isto agora? - pensou. Mas depois se acalmou e o abriu. O designer tinha conseguido resgatar os escritos apagados da foto, e era um espécie de ameaça: "Ninguém jamais poderá possuir esta máquina. Ela é minha e eu amaldiçoo quem ousar tentar.". Assustado Giorgio largou o papel na mesa: - Que diabo é isto?... Que coisa é esta? - perguntava-se. Lembrou das fotos que fez da moto no cavalete com o mecânico loiro trabalhando nela, que, quando foi ver, trazia apenas a moto. Ele ficou um bom tempo na solidão da sua sala tentando compreender aquilo. Então fez uma ligação ao corretor e lhe ordenou que encontrasse os donos da antiga tecelagem e descobrisse quem era o proprietário da moto em 1955. Pagaria o que fosse preciso por esta informação!

Uma semana depois Giorgio chegava à entrada de uma casa modesta em Nova Lima, cidade próxima a Belo Horizonte. Era ali que vivia Roberto Santos, homem idoso, que foi o dono da tecelagem na década de 1950 que o recebeu com cortesia e curiosidade, pois não lhe foi revelado o assunto daquele encontro.
 - Por favor, senhor Giorgio, não repare a bagunça. Com a parte que me coube da venda dos galpões, vou comprar um apartamento. - Giorgio sorriu um tanto sem graça, e Roberto perguntou: - O senhor é o comprador da tecelagem; há algum problema no negócio? - ele respondeu: - Não, absolutamente! Vou ser direto, senhor Roberto! - mostrou-lhe a foto de 1955. O velho empresário se assustou, e perguntou: - Onde o senhor conseguiu isto? - Giorgio começou a explicar o caso da motocicleta Indian emparedada que pretendia restaurar, e relatou passo a passo todo o ocorrido. Ao final, abaixou a cabeça e disse: - Perdi meu único filho,... Eu preciso de respostas. senhor Roberto. Leu o que está escrito na foto? - ele assentiu. - Sim! Eu confesso que estou surpreso e confuso. Nunca imaginei que a Indian estivesse escondida na tecelagem. - Giorgio olhou-o e suplicou: - Por favor, eu estou passando o pior momento de toda minha vida, e nem, sei como isto aconteceu. Só sei que tem a ver com esta maldita motocicleta! - Roberto andou pela sala segurando a foto e falou: - Eu sabia que havia algo errado,... O rapaz que está na foto, era Pedro, meu único filho no dia do seu aniversário de dezesseis anos. - respirou fundo e concluiu. - Ele morreu dois anos depois, num sanatório. Pedro era psicótico! - então sentou-se começou a relatar  trajetória de seu filho único, um menino introspectivo e isolado que colecionava qualquer coisa relacionada a motocicletas: de recortes em jornais e revistas à brinquedos. - A princípio parecia algo inocente, mas foi se tornando mais e mais obsessivo a ponto dele ficar o tempo todo trancado no quarto onde afirmava ouvir vozes! Minha mulher era espiritualista e julgou que fosse alguma manifestação mediúnica. Ah, quanta besteira, devíamos tê-lo levado a um psiquiatra! - ele prosseguiu falando das sessões espíritas realizadas em casa, que faziam Pedro se considerar uma pessoa especial. - Foi um grande erro que potencializou seus delírios. - ele disse que a obsessão por motocicletas aumentava, então tiveram a pior ideia de suas vidas: compraram-lhe uma moto real: a Indian Chief Twin Bean 80, em 1953. Mas havia uma condição: Pedro só poderia possuí-la de fato depois dos dezoito anos. - Ele aceitou, e levamos a moto para a garagem da tecelagem, onde aguardaria. Nosso filho estava com quatorze anos,e passou a ir à tecelagem todos os dias, passando todo o tempo na garagem limpando-a. - olhou para o alto com lágrimas rolando a face; - Mas, como eu disse, havia algo muito errado acontecendo. Alguns empregados ouviram-no falando com a moto na garagem, como se fosse um pessoa viva! 
Eu me apavorei quando Pedro disse: "querem que eu pilote a moto, pai!" - Roberto lembrou-lhe o que haviam combinado, mas o filho se mostrava irredutível ao dizer:  "Foi o mestre que mandou!", e ao lhe perguntar: "Que mestre?", ele ria e dizia: "O mestre!".  Se passou um ano e Pedro cada vez mais obcecado pela moto. Então Roberto cometeu o segundo erro ao permitir que o filho a conduzisse apenas nas instalações da fábrica, aos finais de semana. - Foi muito estranho. Chamei um instrutor para lhe ensinar a guiar a moto, mas Pedro já sabia, e com muita desenvoltura! - abanou a cabeça: - Instaurou-se o inferno na tecelagem! - Roberto prosseguiu, explicando que Pedro ia à tecelagem de manhã à tarde e ficava dando voltas com a moto entre os galpões, e isto começou a incomodar empregados e seus sócios que, irritados, ordenaram que aquilo tivesse fim. - Eu o chamei e fui duro, discutimos e acabei ameaçando-o, dizendo que venderia a moto! A reação dele foi violenta; me empurrou e proferiu a frase que está nesta foto: "Ninguém mais poderá possuir esta máquina. Ela é minha e eu amaldiçoo quem ousar tentar!" E terminou dizendo que eram "ordens do mestre" antes de acelerar e sair à rua. Desesperado eu entrei no carro e saí atrás dele! - abanou a cabeça: - Não o encontrei, e voltei à firma. No dia seguinte recebemos a notícia que Pedro foi preso em flagrante, acusado de homicídio! Ele matou um empregado da tecelagem, e só dizia: "fiz da maneira que o mestre ordenou pai. Está tudo bem!" e não disse mais nada. -  suspirou: - Foi diagnosticado como portador de psicose e esquizofrenia, e como era menor de idade, foi enviado à um sanatório para crianças e jovens com  distúrbios mentais graves, Dois anos depois ele cometeu suicídio no sanatório, se enforcando com tiras dos lençóis que usou como corda,... Ele tinha só dezoito anos!
- Sinto muito senhor Roberto. Então, foi o senhor que emparedou a moto na tecelagem?
- Não fui eu! Mas agora, várias coisas começam a fazer sentido: a moto havia desaparecido, e quando eu perguntava seu paradeiro a Pedro, ele dava de ombros e não respondia O operário morto, era pedreiro e trabalhava em obras na fábrica. Era o único que conversava com Pedro e o ajudava com a moto, e certamente o ajudou a escondê-la atrás da parede falsa. Na sua loucura Pedro deve ter ficado com medo do rapaz o delatar, e o matou. E faz sentido também a onda de doenças e até suicídios que acometeu aos funcionários da tecelagem depois. Isto contribuiu para a decadência que levou à falência da empresa anos depois. Como vê, senhor Giorgio, esta é a história de uma sucessão de equívocos. Não sei o que dizer. Apenas peço perdão pela fraqueza que me impediu de fazer a coisa certa a tempo ! Sinto muito que tenha perdido seu filho.
O empresário respondeu: - Ambos perdemos, senhor Roberto. - levantou-se para sair. - Obrigado, e desculpe tê-lo feito recordar de coisas tão tristes.
- Não esqueço um só dia! O que o senhor vai fazer com a moto?
- Vou destruí-la!

O dono do ferro velho olhava a Indian que, mesmo trazendo arranhões pelo acidente, brilhava a luz do sol na carroceria de um das camionetes da construtora. - O doutor quer mesmo que eu coloque a motocicleta no triturador de metais, e a destrua?
- Exatamente isto, senhor Teixeira.
- Mas,... É uma moto antiga, uma relíquia muito rara! Se não a quer, me venda!
Impacientou-se: - Olhe, senhor Teixeira; eu não vim aqui atrás de conselhos e nem como negociante de antiguidades. Vou pagar para o senhor destruí-la até o ultimo parafuso, mas se não quiser, eu vou a outro lugar!
- Oh não! Claro doutor, me desculpe. Vou atendê-lo. Me deixe só ajustar o triturador. - Teixeira seguiu para trás da maquina que consistia numa caixa alta, de aço, onde peças cilíndricas e dentadas em aço maciço giravam conseguindo reduzir qualquer peça metálica a fragmentos. Teixeira subiu num guindaste, que apanhou a moto com garras e a ergueu, colocando-a na caixa. Depois desceu do guindaste e acionou a máquina, que emitiu barulhos ensurdecedores de metal sendo amassado e quebrado. Em seguida, fragmentos seguiam por uma esteira, caindo numa caçamba que seria levada á siderúrgica. - Pronto doutor! - falou Teixeira se aproximando: - Deu pena, mas se o senhor queria assim!
Giorgio lhe entregou o pagamento e respondeu antes de entrar na camioneta; - Obrigado. Tenha a certeza que fiz a coisa certa, porém tarde demais! - e saiu do ferro velho.
Teixeira apenas esperou que saísse para subir uma escada atrás da trituradora, onde havia uma caixa cheia de lã de metal rente a maquina. Ele olhou dentro e riu. 

Meses depois em Denver, no estado norte americano do Colorado, um jovem falava ao telefone:
- Yes, the bike was deliverd, and is wonderful! Deposited the rest of the payment to your account, Mr. Teixeira. Thank you! - ele desligou e falou à namorada: - It is amazing! They were going to destroy this rare Indian Chief Twin Bean '53 in a junkyard! Mr. Teixeira rescued it in time, and now it's here, with me!
Ela perguntou: - This bike has not value in Brazil?
Ele respondeu: - I don't know! The important thing is that I made como true dream! - olhava-a e ao alisar o para lamas dianteiro, exclamou: - Oh shit!
- What's happen?
- The headlight is broken! Maybe the shipping. - deu de ombros: - Not everything is perfect! Come on baby, let´s take a ride on the oldfashioned way!...

Fim.
  

tradução do dialogo em inglês:
- Sim, a moto foi entregue. É maravilhosa! Depositei o restante do pagamento na sua conta, Senhor Teixeira. Origado! - É incrível! Eles iam destruir esta rara Indian Chief Big Twin 1953 num ferro velho! O senhor Teixeira a resgatou a tempo, e agora ela está aqui, comigo!
- Esta moto não tem valor no Brasil?
- Eu não sei! O importante é que eu realizei um sonho! - Oh, merda!
- Que foi?
- O farol dianteiro está quebrado! Deve ter sido no transporte. - Nem tudo é perfeito! Venha amor, vamos dar um passeio a moda antiga!...
 
   


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